A Ceifadora - 1 capitulo


Tinha despertado num quarto branco com poucos móveis, apenas uma cama enorme, uma poltrona de couro negro e um espelho 2 vezes maior que meu corpo. Fiquei vários minutos pensando no que tinha acontecido e não conseguia lembrar de como tinha parado alí, mas sábia que minha mãe ía pirar e eu ficaria de castigo tempo o suficiente para dar espaço para alguém roubar o tempo de Johnny de mim.

Fiquei de frente para o espelho e contornei figuras distorcidas gravadas em sua moldura negra, se olhasse de perto poderia pensar que eram caveiras sendo deretidas e gritando. Mas isso seria loucura, ninguém seria tão louco a ponto de ter mandado fazer algo assim. Retirei a mão rapidamente quando o espelho começou a brilhar e criar imagens estranhas, onde Johnny abraçava alguém que tinha se machucado. Levei um tempo para perceber que essa pessoa era eu mesma. Uma ambulancia chegou e as imagens se desvanesceram em nuvens negras e revelava apenas um reflexo. O meu.

Comecei a lembrar de algumas coisas que havia acontecido, mas tinha a impressão que tinha esquecido algo importante. Lembrei do dia quente, Beijos com sabor de hortelã ... e medo, olhos vermelhos e sombras.

Andei pelo quarto tentando pensar no lugar de simplesmente gritar para ninguém em especial esperando respostas que não viriam. " Estou Morta " pensei, não achando outra explicação. Assisti muitos documentários que mostravam que quando uma pessoa morria ela veria sua morte como uma espécie de ajuda para passar para o outro lado e teria que ir ao seu próprio velório. Pessoas que faziam regressão podiam lembrar de seu funeral da sua vida passada.

" Não era para ter acontecido " pensei sabendo que foram sombras que tinham me assassinado. Não foi natural, não foi acidente, foi proposital.

Andei até a janela e fiquei olhando a paisagem, mesmo sabendo que aquilo não era nada, digo isso por que em volta do lugar tem neblina, não tem sol. E as cores do céu são como pinceladas de cores, três cores predominantes, um lilas, verde claro e preto mesclados com um branco translucido. Cores que tinha certeza que não existiam em nenhum lugar no mundo. Voltei para o espelho e passei as pontas dos dedos nele para ver se me mostrava algo novamente que pudesse me explicar algo ... real, concreto para que minha razão permanecesse intacta. Pois ficaria louca do contrario.

Ele não teve nenhuma reação e deixei minha mão cair, mas antes que ela pudesse encostar no meu corpo.... uma mão agarrou -a firmemente me impedindo de fugir. Agarrei a mão com a minha mão livre e puxei com toda a minha força, mas usando tanta força , meu corpo caíu ao chão levando a mão e o corpo que á acompanhavam junto. Um homem loiro de olhos brancos e vestimentas negras caíu como um peso morto em cima de mim e pude sentir todo o seu peso. Embora fosse magro e pudesse sentir que tinha um corpo atlético, parecia como se pesasse tonelas.

- E...es..está me... machucan...do. Falei sem ar e ele se levantou o mais rápido que pode e esticou a mão para me ajudar a levantar.

- Isso não teria acontecido se ficasse quieta! ele resmungou.

- bem...- disse de mal humor enquanto esfregava minhas pernas que estavam doloridas. - Se você não tivesse me assustado, isso não teria acontecido!

Ele riu. Era dificil e parte de mim não queria admitir que ele é realmente um cara lindo, eeee..... se acha. Certeza, eu conheço o tipo.

- Peso menos na cama. Suas palavras me deixaram em choque. Senti minhas bochechas queimarem e fiquei constrangida, ninguém nunca disse uma coisa dessas para mim antes. Ele é louco pensei. Nenhum homem deve dizer esse tipo de coisa vendo que a garota NÃO quer ter nenhum tipo de relação com ele. Essa garota sou eu! E qualquer tipo de chance que ele tinha de pelo menos ter uma conversa comigo acabou no instante que ele abriu a boca.

- Se fosse para mim sentir o peso de alguém sobre mim, tenha certeza que não seria você! respondi desfazendo o sorriso da cara... linda dele. Poderia dizer que ele tinha ficado magoado pela sua expressão, só que isso deveria ser encenação pois nem ao menos me conhecia.

- Salvei sua alma, voce está sob minha custodia. ele falou como se fosse Deus ou algo perto disso. - Era para você ter ido para o outro lado, com um monte de almas, salvei você e te trouxe para ser seu mestre. Ele se aproximou num piscar de olhos e me assustei pelo movimento brusco, sua mão foi de encontro com o meu braço e uma corrente elétrica passou por mim. Ele me chacoalhou até minhas pernas amolecerem e se abaixou me segurando, sentindo que meus sentidos não estavam bem. Esperei até meus sentidos voltarem para ter certeza que estava bem e ter a oportunidade de fugir. Seus lábios se abriram levemente e imaginei um pedido de desculpas, que tinha certeza que não chegaria a ouvir. Pelo menos agora. Não esperei pelo que ia acontecer, empurrei ele com toda minha força e me joguei de encontro ao espelho.

Não pensei num plano ou qualquer tipo de fuga. Minha cabeça doía e isso me deixava um pouco.... burra na verdade, sempre consegui escapar de coisas constrangedoras ou coisas ao qual não tinha o minimo de interesse. Sempre fiz isso e só deus sabe de onde vinha tal habilidade, mas agora isso tinha mudado. O único pensamento lógico, embora meio impossivel de acreditar que isso estava realmente acontecendo, o cara maluco tinha entrado no quarto pelo espelho - sei que isso é uma coisa que deixaria qualquer pessoa com o racíocinio fora de ordem - mas foi assim. Então a voz da minha cabeça dizia " Ele veio de lá, e você pode fugir por lá " foi quando o empurrei e me joguei contra o espelho. Inicialmente achei que meu corpo ao chocar -se com ele, faria com que ele se quebrasse e virasse milhões de pedaços e que meu corpo ficaria completamente machucado pelos cacos. Mas como minha amiga diz: "Aí fomos NOVAMENTE surpreendidas! " meu corpo sentiu um onda de ar frio enquanto passava e foi jogado diretamente ao chão, fazendo minha cabeça doer mais e veio aquele pensamento que se eu não tiver mais cuidado com a minha cabeça...iria ficar sem ela.

Ao levantar vi um corredor enorme cheio de portas de madeira e paredes cor de creme, elas não tinham nenhum enfeite como quadros ou... espelhos, o que era uma pena. Casas assim eram magnificas com uma boa decoração.... mas não tinha tempo para pensar nesse tipo de coisa. Meus olhos foram para onde eu tinha escapado,mas no lugar de um espelho havia uma porta negra com uma foice enorme entalhada nela.

- Eu vou ficar louca! pensei enquanto fazia minhas pernas correrem pelo corredor. E não era apenas um corredor com portas... era o corredor que dava para várias portas e vários corredores com outras várias portas, e uma onda de desespero tomou conta de mim, isso era como estar em um lábirinto sem a menor chance de sequer ter uma saída! - Eu vou realmente ficar maluca! falei para mim mesma começando a sentir aquela vontade de urinar, sempre senti isso quando estava em grande grau de estresse. Não aguentando mais virei a esquerda e entrei na primeira porta e me fechei lá dentro com o coração pulando e meu peito pesado como se alguém estivesse espremendo ele , fazendo com que meu ar passasse dificilmente. Se eu estivesse morta não sentiria isso.. mortos não sentem isso.. mortos não sentem nada por que não carne ou ossos , eles só tem a imagem... uma ilusão de seus antigos corpos. Só.

- Quem é você? uma voz feminina falou e tive que abafar um grito com minha mão. Meus olhos começaram a juntar lágrimas, mas antes que ela me achasse louca e me chutasse de lá me deixando sozinha com o loiro louco, comecei a me explicar.

Olhei para a garota ruiva de olhos verdes, ela aparentava ter uns dezenove anos, e me joguei em uma cadeira perto dela e coloquei minhas mãos sobre o rosto.

- Tem um homem louco atrás de mim. chorei - Ele disse que eu morri e .. alguma coisa sobre mestre ou algo parecido.falei com a voz irregular suplicando mentalmente para ela não me chutar de lá. Eu não queria ficar sozinha com ele.

Seus olhos se encheram de compreensão. Embora agradecida achei isso maluquisse, se alguém dissesse o que eu tinha acabado dizer á ela.... eu teria chamado a policia e imaginado como a pessoa tinha entrado em minha casa. E com meus pensamentos confusos, comecei a achar que tinha soltado uns dos parafusos de meus miolos. Eu queria que ela acreditasse e ao mesmo tempo pensei que seria mais... normal se ela chamasse a policia ; Eu acreditava e ao mesmo tempo não, que meu corpo atravessaria o espelho. Era o normal. Nada era normal aqui.

- Sei que é realmente dificil para você entender, mas é.... a mais pura verdade.

Quase bati em meu próprio rosto para ver se era um sonho.

- Como?! perguntei dúvidosa. - Como você ..... - mas antes que eu pudesse terminar ela já tinha respondido.

- Por que eu também estou.

Eu queria desmaiar, infelizmente isso não acontecia quando eu queria. Estava a ponto de dizer algo, mas fechei a boca pois sabia que na verdade não tinha nada para dizer.

- Eu... - foi só o que consegui falar.

Ela pegou minha mão e aproximou sua cadeira arrastando -a para frente com o impulso de seus quadris, como se fosse uma criança sem força o suficiente em seus membros para fazê -lo.

- Huh... deixe -me ver.... - ela começou - Você sabe que é verdade mais não quer aceitar ; Pensa que somos loucos; Acredita que isso não deveria ter acontecido, pois nunca havia feito algo de ruim para alguém ; ..... se você pensou ou não, ou provavelmente pensará.... que terá um jeito de voltar. Estará errada.

Minha cabeça parecia pesar quilos. Ela ficou tão irritante que tive que apoiar o peso dela na cadeira em que estava sentada. Não teria jeito... de voltar.

- A vida é uma bosta. Falei tentando espantar as lágrimas, por que sempre evitei chorar perto, até mesmo de minha própria mãe e certamente não choraria perto de estranhos.

Ela sorriu tentando me acalmar parecendo simpática.

- A morte e a vida são parecidas, elas só são uma bosta quando a pessoa nem sequer pensa em vivê -las felizes e ficam só reclamando delas. Isso parecia um sermão,embora não achei que precisava.

- Olha... - ela começou novamente. - Eu vivia bem.. feliz, mas fiquei doente de câncer e morri, mas não antes de sofrer um bocado . Naquele tempo não tinham tratamentos adequados nem para piolhos! - ela disse - E depois fui trazida para cá por Mike La 'Muerte e descobri que mesmo em morte, pode haver vida. Depende dos pensamentos da pessoa. Eu fui tipo que escolhida , como você. Para viver aqui e ser... uma Ceifadora.

Quase me engasguei com minha própria sáliva. - Ceifadora? tipo... coletores de almas? ! Pessoas mortas que andam por ai com suas foices e sua bolsa escrita "almas" , e depois colocam as almas lá na bolsa e ... as levam só deus sabe onde?! perguntei

Ela riu não se contendo.

- Não sei nada sobre as tais bolsas, mas o resto é bem parecido com o que disse.

Minha cabeça pensou um zilhão de coisas ao mesmo tempo e pensei sériamente que teria um derrame , e decidi fazer igual as pessoas aparentemente normais fariam - igual na escola - Eu me endireitei na cadeira, fiz uma cara séria e falei a palavra que mais disse em toda minha vida escolar.

- Entendi. falei com uma calma falsa, Se ela percebeu ser falsa não tinha parecido por que ela sorriu e disse.

- Eu gosto de Linkin Park e você? . Ela perguntou mudando de assunto como se fossemos amigas de infancia. Embora fosse louco, preferi a mudança de assunto do que continuar com aquela conversa.

- Eu também. falei - E sou fã de Evanescence também.

Pude sentir que tinha um sorriso enorme tentando sair de sua boca e que ela estava se contendo para não fazê -lo.

- Seremos como irmãs! Adorei você! ele falou soltando minhas mãos e pegando uma pequena caixa e ao abrir percebi que ela tinha razão. Seriamos como irmãs.

A caixa estava cheia de brigadeiros e ela encheu a mão e dividiu metade para mim e começou a comer, fiz o mesmo e me senti aliviada pela calma que apenas um simples doce podia trazer para alguém.

- Tudo fica melhor com chocolate. falei me sentindo um pouco intima da garota.

Ela balançou a cabeça concordando e entre mordidas disse: Meu nome é Miah Sallazar.

- Anita.

- O melhor é comer um monte desses e ver que você nunca engorda! Meus olhos quase saíram das órbitas.

- Sério? perguntei e quase que imediatamente aquele sorriso apareceu e sua cabeça fez um sim. - Isso é a melhor coisa que ouvi desde que cheguei.

- Como funciona... o esquema.

Ela se alegrou com o tema " Eu Sou Um Ceifador "

- O cara que você disse que estava te perseguindo é seu mestre, ele vai te ensinar as coisas que você não aprenderá em campo. Com outro alunos como você. Ele te ensinára os segredos dele, que ele adquiriu com o passar dos anos. Ele te emprestará uma certa quantia de seu poder para usar como um teste no dia da formatura se você, óbviamente passar, o poder será devolvido a ele e você terá o seu próprio. Se você for uma boa aluna.... quando se formar, seu mestre terá o dobro de poder que havia te emprestado. Como uma éspecie de juros por empréstimo. Terá um baile de formatura onde ganharemos a foice ou gadanha e farão uma pergunta: Você quer ser uma ceifadora ou passar para o outro lado. E você escolhe.

Tentei ingerir as informações, mas não eram suficientes. Ainda.

- Não quero ficar perto daquele cara. falei por fim desabafando. - E se ele tentar.... abusar de mim.

Ela não mentiu e disse com toda a sinceridade que jamais vi alguém dizer.

- Ele o fará e você nem sequer ira saber, tudo vai parecer... apenas um sonho e você não saberá se é realidade ou não. A não ser.... que você faça por vontade própria.

Me senti indignada e com total repulsa.

- Isso soa injusto.

- É normal por aqui. Os Reaper não tem permissão de namorar alguém que não esteja no mesmo trabalho que o seu. Então se eles gostam de uma garota e por sorte elas morrem cedo, eles a transformam em ceifadoras.

- O loiro doido gosta de mim então ? perguntei incrédula. Quanto mais perguntas eu fazia menos vontade tinha de ficar.

- Acredito que sim. Se fosse em outra situação eu teria rido, mas não era engraçado.

- E então..... - disse irritada. - O que acontece se ambos se gostarem? perguntei embora fosse inutil acreditar que me apaixonaria por um grande idiota, metido a macho.

- Eles fazem um voto de compromisso eterno e suas almas estaram ligadas por toda a existencia.

Assustada me ajeitei na cadeira e tentei pensar em outro assunto para me distraír. Eu sábia que tinha que ser cuidadosa e atenta se não perderia minha virgindade para o doido. E lógicamente dormir de olhos abertos, ou dormir quando ele sair de perto ou da casa.

Enquanto comia comecei a reparar no quarto de Miah, seu quarto era decorado com cortinas vermelhas com um tecido translúcido que fazia com que a luz do sol passasse tranquilamente através delas. Sua cama era igual a do outro quarto que eu estava. Enorme. E tinha criados mudos ao lado da cama da cor de mogno e encima de um deles havia a foto de Miah abraçada com um homem de cabelos e olhos negros, os dois sorriam felizes e a paisagem de Paris bem atrás deles.

- Ele é o Mike imagino. Ela fez que sim com a cabeça e disse :

- Me apaixonei a primeira vista. ela riu relembrando de alguma coisa, algum momento feliz e me senti fazia. Eu estava sem Johnny. E lembrando de nosso primeiro e infelizmente ultimo beijo, lembrei das sombras que me perseguiram e duvidas encheram minha cabeça. Miah morreu de uma doença e foi escolhida para cer uma Ceifadora e eu fui assassinada por... alguma coisa.

- Tinha sombras na hora em que você ... morreu?

Ela franziu o cenho e me olhou como se estivesse prestes a dizer " Você está louca? " mas ela disse ao invés.

- Não, por que você viu?

- Fui perseguida por várias. falei colocando um brigadeiro na boca. Ela parecia confusa e pensativa, mas depois de uma idéia formada ela declarou.

- Deve ter se enganado, as sombras deviam ser Reapers* eles deviam estar de olho na alma que iam ter que encaminhar para o outro lado e eles não podem perseguir pessoas, é totalmente contra as regras e se um fizer ... sua alma virá pó e sua alma nunca poderá viver ou morrer. A alma, a existencia, desaparece sem sequer parecer que existiu.

Minha boca fez um " O " e depois de pensar muito eu já tinha formulado outra pergunta. Só por que Reapers podem simplesmente perder a existencia , não significa que eles não podem caçar uma pessoa. Bastava ninguém contar quem fez.

- Eu fui jog... - Antes que eu pudesse terminar a porta voou literalmente para a parede da frente batendo na janela e fazendo um barulho horrendo. Miah enpalideceu e se encolheu em sua cadeira como se tivesse visto a morte em pessoa! - irronico não?! por que ela foi escolhida para ser uma Ceifadora e o loiro maluco também lógicamente era um - então.. me pergunto. Qual é o medo ?

Eu tinha medo, e raiva também. O medo por que eu não era ceifadora e raiva por ele amedrontar a unica pessoa conseguiu me fazer pelo menos por um tempo, esquecer as coisas injustam que tinham acontecido comigo.

Ele me olhou com seus olhos mortos com raiva.

- Nunca. Mais. Me. Empurre! . Entendeu.

Olhei para Miah congelada por seu medo e imaginei se ela tinha medo de almas fantasmagóricas também. Se sim. Ela estava no trabalho errado. Olhei para o cara loiro.

- Nunca. Mais. Me. Chacoalhe! . Entendeu? respondi no mesmo tom que ele. Isso o deixou com mais raiva. Ele olhou para Miah e apontou um dedo acusador.

- Falarei com você depois. ele falou com sua voz grossa parecendo um trovão e me engueu sob seus ombros , deixando meu traseiro apontado para seu rosto.

- Com esse humor horrivel você NUNCA vai achar uma namorada! gritei - Seus pais nunca te ensinaram a não apontar o dedo na cara das pessoas e que é feio chutar as portas assustando moças? ele não ligou para meus gritos, na verdade ele riu.

- A casa é minha, Faço o que me der vontade. E eu tenho uma namorada. Ele falou estufando o peito com confiança e rindo.

revirei os olhos.

- Com sua mudanças de humor de raivoso para humorado, duvido muito. falei - Quem é a maluca?

E mostrando todos os seus dentes perfeitos num sorriso - na minha opinião - Malévolo. O tipo de sorriso que só uma pessoa que ia aprontar alguma daria.

- Você. 










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